Análise Histórica
Começamos por perceber o passado. Padrões de receita, sazonalidades, variações nos custos. Os últimos 24 meses contam uma história importante sobre como a empresa realmente funciona.
Muitas empresas criam orçamentos anuais. Depois esquecem-nos em três meses. A realidade é diferente do papel. E é aí que começam os problemas de liquidez, investimentos mal calculados e surpresas desagradáveis no final do trimestre.
Trabalho com planeamento plurianual desde 2018. Vi organizações transformarem a forma como gerem recursos. Não através de fórmulas mágicas, mas com metodologia clara e revisões regulares.
Explorar ProgramaUm orçamento anual responde a "quanto vamos gastar este ano". Um plano plurianual responde a "onde queremos estar em 2028 e que recursos precisamos para lá chegar".
A diferença parece subtil. Mas muda completamente a forma como se tomam decisões. Contratar dois colaboradores este ano ou investir em automação? Expandir agora ou consolidar primeiro? Estas questões precisam de perspectiva temporal.
Criar três versões do futuro. Otimista, realista, conservadora. Depois trabalhar com a que faz sentido e ter planos B já preparados.
O plano não fica guardado. Cada três meses, comparamos previsão com realidade. Ajustamos. Aprendemos com os desvios.
Não são dezenas de métricas. São cinco ou seis KPIs que realmente importam para a saúde financeira da organização.
Gestores de departamento participam. Não é só o CFO a fazer contas. Cada área contribui com previsões realistas.
Não há atalhos mágicos. Há metodologia testada, ajustada ao contexto de cada organização e aplicada com disciplina ao longo do tempo.
Começamos por perceber o passado. Padrões de receita, sazonalidades, variações nos custos. Os últimos 24 meses contam uma história importante sobre como a empresa realmente funciona.
Com dados reais, construímos três versões do futuro. Cada uma com pressupostos claros. E sim, alguns pressupostos vão falhar. Por isso testamos sensibilidade e impacto.
Ninguém muda tudo de uma vez. O primeiro ciclo é sempre de aprendizagem. Implementamos, medimos, ajustamos. O segundo ano já corre muito melhor porque a equipa percebe o processo.
O programa decorre entre outubro de 2025 e março de 2026. São seis meses de trabalho prático, com sessões quinzenais e aplicação real nas vossas organizações.
Primeiras quatro semanas. Percebemos como funcionam orçamentos plurianuais. Fazemos diagnóstico da situação atual de cada participante. Identificamos gaps e oportunidades específicas.
Oito semanas de trabalho intensivo. Cada participante constrói o seu modelo de planeamento. Com os seus dados reais. Feedback individual todas as semanas sobre a estrutura e pressupostos.
Seis semanas a testar cenários. Simulamos choques externos, mudanças de mercado, variações operacionais. Vemos onde os modelos resistem e onde precisam de reforço.
Últimas seis semanas. Preparamos apresentação para stakeholders. Definimos processos de revisão. Criamos dashboards de acompanhamento. Cada um sai com sistema funcional implementado.